domingo, 22 de dezembro de 2013

Opinião «O Diplomata» - Vasco Ricardo

Em primeiro lugar, quero agradecer ao autor Vasco Ricardo o facto de me ter, gentilmente, cedido o seu livro, que há muito desejava ler. Já tinha lido algumas críticas à obra, maioritariamente positivas, e ia com boas expectativas para esta leitura, mas a verdade é que não me cativou. Achei a escrita fluída, mas toda a história é, na minha opinião, demasiado fria.
 
 

Não consegui simpatizar com o Gabriel, nem sequer sentir pena dele, por tudo aquilo que passou ao longo da sua infância. É um homem de poder e de sucesso, igualmente feliz no amor, e embora compreenda que a obra não é especialmente um romance, gostava de ter visto mais emoções da parte deste diplomata, não só em relação à família (que vejo quase esquecida ao longo da história), mas em relação a si mesmo e às acções que tornam este homem aquilo que é.
Confesso que achei a leitura um pouco penosa, de início, com tanta politiquice e pouca emoção à mistura. As partes que verdadeiramente me prenderam à leitura foram a do passado deste homem (eram sempre as passagens que mais desejava ler). Acho que o passado está bem explícito, mas senti falta que o autor explicasse, no presente, um pouco melhor a razão pela qual Gabriel chega a Secretário de Estado, e a forma como isso acontece. É, sem dúvida, um homem movido pela vingança, mas é uma vingança que não me fez palpitar o coração. Tudo lhe corre bem, sem incidentes, mesmo nos piores crimes que comete, e só no momento em que ele confunde o general com um sósia e teme pela família é que eu dei por mim a desejar saber mais e mais. Porém, foi um sentimento de pouca dura, porque tudo volta a correr bem, e embora eu compreenda os motivos de vingança deste homem, foi-me difícil compreender como é que nunca chega a ser punido por isso (e todos estão a seu favor) quando ele está a fazer o mesmo que fizeram à família dele.
Acho que é uma história fria, com personagens frios. Sei que é uma história de vingança, mas não consegui sentir isso como algo verdadeiramente real, que me fizesse odiar ou amar Gabriel. A forma como a obra termina é previsível, sem o ser, devido àquela estranha atitude que Gabriel acaba por tomar. No lugar dele, eu não sentiria paz de espírito, mas ele acabou por sentir, sem ter feito nada do que desejava, e acabando por adiar, uma vez mais, a vingança.
Resumindo, gostei da escrita do autor e acho que «O Diplomata» é um livro bem estruturado, mas a história é um pouco aborrecida e previsível. Fico, no entanto, à espera de novas obras do autor. Vou de certeza voltar a apostar.
 
Sinopse:
 
Gabriel é um político norte-americano de topo que possui uma família perfeita e uma reputação imaculada. Contudo, por detrás da sua figura exemplar, um outro homem emerge. Violento, frio e calculista, Gabriel parte em busca de algo e não parará enquanto não for bem-sucedido.

"...E quando já ninguém chorava, dei por mim a verter lágrimas que cheiravam e sabiam a sangue..."
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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Pack de Natal «O Funeral da Nossa Mãe» e «As Gotas de um Beijo»

Eu e a autora Célia Loureiro unimo-nos numa iniciativa de Natal, que conjuga as nossas duas últimas obras publicadas, ambas editadas pela Alfarroba Edições.
 
 
 
 
 


São dois romances contemporâneos, unidos num pack de Natal bastante tentador, válido até ao dia 31 de Dezembro!
 
Os interessados poderão adquirir os dois exemplares, «O Funeral da Nossa Mãe» e «As Gotas de um Beijo», por apenas 17 euros.
 
Quem já tem os dois exemplares, pode sempre oferecê-los a quem mais ama, neste Natal! Para encomenda de exemplares, enviem-nos mensagem privada através das nossas páginas, no Facebook. 
 
Aproveitem! Eu sou suspeita, mas ambos os romances são muito bonitos, à sua maneira, e não tenho dúvidas de que é um maravilhoso presente de Natal!
 
Obrigada e Boas Festas! :)
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Opinião - Amores Contados - Alfarroba Edições

«Uma questão matemática» - 3
«As fotografias falam baixinho» - 4
«Amor de viagem» - 1
«Café Avenida» - 4
«Um, dois, três» -3
 
 
 


No geral, posso dizer que foi uma leitura agradável, embora o conto «Um amor de viagem» fosse muito lentamente destruindo a minha vontade de continuar a ler. Já explico porquê.
Em primeiro lugar, «Uma questão matemática», de Ana Ferreira: Achei a história interessante e bem estruturada, com uma linguagem simples e acessível. É, sem dúvida, uma história de amor entre um casal que acaba por fazer de tudo para não cair no divórcio, uma história real, com personagens que me pareceram reais e me levaram a mergulhar no enredo sem medos. Mas confesso que achei a mulher demasiado forte e o homem demasiado fraco: Elizabete é, para mim, o elo mais forte do casal, enquanto João se deixa levar um pouco pelos desejos dela, chegando a humilhar-se, por vezes. Gostava que ele tivesse sido mais forte e que houvesse mais química entre os dois. No geral, senti falta de um enredo mais romanceado e não tão cru, como aconteceu. A História trata problemas reais, mas eu senti necessidade de sonhar um bocadinho, mesmo ao nível da linguagem usada, porque, por vezes,continha excesso de palavrões, na minha opinião. Isto é um defeito meu, porque eu gosto de coisas queridas e fofinhas, e admito que a história me cativou, ainda assim. Gostei do amor entre o casal, da forma como resolveram as coisas e da questão matemática inerente. Achei muito interessante a forma como a autora expôs as coisas, porque, no fundo, não passa tudo de uma questão matemática. Já tinha lido outros contos da autora e gostei muito. Fico à espera de novas publicações. :)

«As fotografias falam baixinho», de Cristina Milho, foi uma história que não me cativou de início, mas que me foi conquistando aos poucos. Gostei do sentimento inerente à história, da forma romanceada como a autora escreve e daquele amor tão forte, que nos fica na memória. No entanto, penso que necessitava de ser mais aprofundado, com mais enredo e mais páginas. Acho que a história daria um bom romance.

«Amor de Viagem», de Francisco Vilaça Lopes, foi, sem dúvida, o conto que me custou a entrar e só o li até ao fim porque não gosto de desistir e não queria passa-lo à frente para começar outro conto. Não consegui perceber a história, nem quem fazia ou dizia ou quê, nem onde estava em qualquer das passagens do livro. Os cenários são confusos, as personagens também, e a história...não a compreendi. O autor passa de um cenário para outro e de um personagem para outro, sem dar qualquer indicação ao leitor, e acaba por ser uma confusão que não se entende. Muito menos compreendi o que tinha a história a ver com romance. «Amores contados» é o tema da coletânea de contos. Não gostei nada.

«Café Avenida», de Jorge Campião, foi um conto que me surpreendeu. Gostei da escrita, da história e dos personagens. Na verdade, quando terminou, queria mais. Fiquei sempre com a ideia de que a Marta não estava a dizer exactamente a verdade no final da história, e que, no fundo, nem sequer era mulher para Carlos, nem ele para ela. Gostei da aproximação dele com Xiu Fei, do tema da desconfiança e da traição, e da forma como é abordado, deixando, no final, um sabor agridoce na boca do leitor.

Por fim, «Um, dois, três», de Rosa Bicho Gonçalves: É um conto pequeno, mas bonito. Muitos leitores não gostaram dele, mas eu consegui perceber o sentimento e a mensagem que a autora quis passar, e diga-se, uma mensagem forte e triste ao mesmo tempo. A escrita era fluída, por vezes, outras vezes nem tanto. Fez-me confusão a forma como a autora deixava as frases e os pensamentos em suspenso, mas o tema era interessante e eu gostei.
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

«As Gotas de um Beijo» apresentado na Biblioteca de Loulé


Este sábado, dia 30 de Novembro, pelas 15 horas, irei lançar o meu segundo romance, «As Gotas de um Beijo», na Biblioteca Municipal de Loulé, uma obra editada pela Alfarroba Edições.

A obra trata a história de David, um homem solitário, desde que o seu casamento de vinte anos terminou. É no stand de automóveis que dirige que afoga as memórias do passado e a solidão do presente. Afastado de casa e dos filhos, é obrigado a gerir sozinho as acções e as escolhas que fez ao longo da vida, nas quais Diana, uma amiga de infância que considera irmã, tem um papel fundamental. Diana é o seu porto de abrigo e o seu braço direito, mas foi mais do que isso durante o seu casamento agora destruído.
 
 

A afinidade entre David e Diana, também divorciada, é quebrada pela chegada de uma mulher ruiva que revela muito pouco de si própria. Laura é atraente e misteriosa, e a atracção entre si e David é mútua e intensa. Será ela a mulher doce e simples que aparenta ser? Entre a joalharia e o stand, passa a alternar-se a languidez dos dias com a turbulência das noites e David acaba por se embrenhar num mundo perigoso de segredos, mentiras e traições. Dividido entre duas mulheres, estará David a encaminhar-se para o fundo do abismo?

A apresentação contará com a presença da jornalista Petra Luz, da escritora e professora Sandrine Sousa e do Adjunto do Presidente da Câmara de Loulé, Carlos Carmo.
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Uma vida ao teu lado - Nicholas Sparks - OPINIÃO

Confesso que já tinha saudades de Nicholas Sparks, da simplicidade com que escreve as suas histórias e da intensidade que envolve cada um dos seus personagens. É, como não podia deixar de ser, mais um livro que nos leva, por vezes, às lágrimas, e que nos obriga a pensar na vida, mais do que uma vez.




Ao contrário do que é habitual, porém, em «Uma vida ao teu lado», o autor escreve duas histórias paralelas, envolvendo dois casais que não podiam ser mais distintos e separados pelo tempo.
 
Numa ponta da linha, temos Ira e Ruth, ele com 90 anos e ela já falecida, mas que lhe fala ao ouvido durante um trágico acidente que o encurrala durante grande parte da história, onde ficamos a saber aquilo que os uniu e separou. Na outra ponta, temos Sophia e Luke, ambos na casa dos vinte, ela com uma vida despreocupada na faculdade, ele com uma história, a meu ver, muito interessante, sendo um montador de touros quase por obrigação para salvar o rancho da mãe.
 
Devo dizer que Ira e Ruth salvaram a história. Ele é um homem às direitas, como já não se fazem homens. E o próprio o confessa na primeira frase do livro: "Por vezes, penso que sou o último da minha espécie". Ira é um homem que viveu sempre consoante as regras e que amou uma mulher mais do que a si mesmo. Amar o outro também é amarmos aquilo que o outro ama e ele fê-lo com uma mestria que me comoveu imenso. Nicholas Sparks retrata este amor como tão bem sabe fazer, com profundidade e verdade, e leva-nos a viajar com aquele casal aos sítios que visitou, às pessoas que conheceu e à forma como amou. Adorei a forma como a sua história foi contada, na iminência da morte, dentro daquele carro, prestes a cair da colina, com Ruth sempre presente, a falar-lhe ao ouvido, com todas as idades ao mesmo tempo. Foi um amor que me arrebatou. 
 
A história de Sophia e Luke vai interligar-se com a deste casal de uma forma impressionante, muito bem pensada, que me fez arder os olhos nas últimas páginas e pensar: "o mundo é justo, para gente justa". Adorei a história de Luke e toda aquela situação da mãe, mas por algum motivo, a Sophia, na minha opinião, não encaixou. Achei-a deslocada da história, penso que a aproximação entre ela e Luke se deu demasiado depressa, sem grande intensidade, e nunca acreditei verdadeiramente naquele amor repentino. Continuo com a ideia que não têm muito a ver um com o outro, e não sei como poderia a relação resultar. Foi um casal que não me caiu bem. É, ainda assim, uma história bonita, como Nicholas Sparks já nos habituou, e tanto Ira como Ruth ficarão guardados na minha memória e no meu coração. 
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Hora tardia - Aniversário do blog «O Sofá dos Livros»


É tarde e sabia que o devia ter feito mais cedo. Mas ainda é tempo, porque há sempre tempo para ler e para escrever. Hoje, ainda é dia, e embora os meus dias tenham sido sempre curtos demais, neste mundo das letras, das palavras, das histórias e dos sentimentos, não posso negar a ninguém um pedido, quando me pedem que escreva, e quando esse pedido é um convite tão especial.
 
 

Foi mais um dia de sol e de calor, em meados de Novembro. É estranho, não vos parece? Estas temperaturas tão altas, num mês como este, que antecede Dezembro, o Natal e a neve, pelo menos nos nossos sonhos. Mas devo dizer que é reconfortante escrever com o sol a brilhar do lado de fora. Ora, tretas! É sempre reconfortante escrever, mesmo com frio e chuva a cair do outro lado da janela. Podemos escrever sobre sol, quando chove, e podemos escrever sobre a chuva, quando faz sol. É maravilhoso, não é? Até onde o mundo das letras nos pode levar? E é de letras que vos quero falar.

Foi neste mês, em 2012, que dei a conhecer as minhas letras ao mundo. Não vou vangloriar-me, porque hoje não é o meu dia, é simplesmente o dia do primeiro blog que me leu e criticou, e que eu descobri por acaso na internet.

Este romance de estreia é surpreendente (...) um livro empolgante que nos deixa sem fôlego.

Foi esta a primeira frase que me fez olhar para o Sofá dos Livros e decidir sentar-me nele a ler o resto. Não conhecia a Liliana, nem ninguém do mundo dos blogues, confesso, quando li esta crítica, e podem imaginar como fiquei entusiasmada ao perceber que era a primeira opinião ao meu romance. O que tinha dito eu? Que não queria vangloriar-me? Sei que já estou a fazê-lo, mas é também uma forma de vangloriar a Liliana e o trabalho que tem feito com os livros e os autores. São blogues como o dela que nos levam ao mundo, que nos dão a conhecer, que transformam as nossas letras em histórias de vida reais, para pessoas reais. Foi também ela a primeira pessoa a fazer-me uma entrevista sobre os meus escritos e quero parabilizá-la por este dia tão especial, apenas mais um de tantos que se seguirão.

Ela pediu-me que escrevesse um conto, mas saberei escrever contos? Gosto de longos romances, longos pensamentos e páginas e páginas de palavras e...não sei se saberia escrever um conto que alguém desejasse ler. É mais difícil do que parece, pôr tantas palavras e tantos sentimentos em algo tão pequeno. Sou demasiado descritiva e...sim, é um assunto a pensar, mas a verdade é que ando tão absorvida nos meus projectos que não tive tempo de pensar em fazê-lo. Gostaria de fazê-lo bem, não de fazê-lo apenas, e por falta de tempo, escrevo este texto. Não é um conto, nem uma história de vida, são apenas sentimentos aleatórios sobre a escrita e a arte que nós, todos leitores e alguns escritores, amamos. A arte que a Liliana ama.

Já não faz sol. Ele já não brilha lá fora, nem me aquece a vista e o coração. É noite cerrada e as estrelas brilham no céu, mas a temperatura está amena, tal como eu gosto, e sinto-me feliz por estar a fazer também aquilo que amo.

Com um livro nas mãos, sentados num sofá, podemos viajar para onde desejarmos, com quem desejarmos e da forma que quisermos. Podemos conhecer pessoas, locais e histórias de vida que nos marcam, que nos mudam, que nos tornam melhores. Existe viagem mais impressionante? Neste dia que é do Sofá dos Livros, dos mundos e das histórias que conhecemos e das vidas que ainda vamos conhecer, só posso desejar que a leitura seja acessível a todos e que nenhuma criança possa dizer um dia:

Eu não sei ler.

Que, pelo menos em dias de festa, o livro seja gratuito e acessível a todos, mesmo àqueles que não têm posses, porque também esses são gente, com direito a amar e a sonhar. E é por um mundo melhor que rezo hoje, sentada no meu sofá, com um livro no colo.

 
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Passatempo «O Intruso» - RESULTADO

Para não vos fazer esperar mais, porque quem espera sempre alcança, mas também desespera, trago-vos esta noite o resultado do passatempo de aniversário «O Intruso», que decorreu ontem, no dia em que o meu primeiro romance completou um ano. Ao todo, o passatempo contou com sete participantes, a quem agradeço muito o esforço e a dedicação ao apresentarem-me as vossas fotografias. Adorei todas elas, porém, e só porque tem mesmo de ser, tive de escolher uma, que, na minha opinião, se destacou e me levou a pensar: "ela esmerou-se". Adorei a fotografia e o esforço nela implícita. Está original e extremamente trabalhada e demonstra exactamente aquilo que eu desejava: que o leitor se revesse nela e que sentisse vontade de ler o livro, só de a observar.
 
 E sem mais demoras, a fotografia vencedora foi a de Cátia Mogo, que segue abaixo:


Parabéns, Cátia, e obrigada pela tua participação! Irás receber a partir do dia 30 de Novembro um exemplar autografado do meu novo romance «As Gotas de um Beijo», e um marcador alusivo ao livro.
 
A vencedora será contactada via facebook, por mensagem privada, ou através de e-mail.
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domingo, 3 de novembro de 2013

O Intruso faz um ano!

Este domingo, dia 3 de Novembro, «O Intruso» faz um ano.




Foi no dia 3 de Novembro de 2012 que foi lançado o meu primeiro romance e, para assinalar esta data especial, decidi oferecer um exemplar da minha próxima obra, «As Gotas de um Beijo», a ser lançada no dia 30 de Novembro, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal de Loulé.






 
Eu adoro oferecer livros e, se pudesse, oferecê-los-ia todos para serem apreciados e opinados pelos meus leitores. Infelizmente, não posso, e por isso, ofereço apenas um, com direito a um marcador alusivo ao livro. (Que, diga-se de passagem, é lindo, lindo, lindo, feito pela minha amiga e leitora-beta Ana Ferreira! :))Para se habilitarem a receber este exemplar, basta clicarem no link abaixo e participar consoante as regras do jogo. Tem a ver com fotografias e tenho a certeza de que vão gostar! Vamos lá, ainda têm tempo! Sorteio válido até à meia-noite! :) 


https://www.facebook.com/events/131006100419028/

Já devem estar todos fartos de me ouvir dizê-lo, mas eu adoro esta história e, por muitas vezes que a leia, continuo a gostar dela. É um livro muito especial para mim e espero que possa ser igualmente especial para quem vai recebê-lo de presente. Boa sorte! ;)
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Opinião «Do Céu, com amor», de Michelle Holman

Este livro foi uma autêntica lufada de ar fresco. Adorei! Confesso que estava um pouco de pé atrás, ao início, porque as críticas que tinha lido sobre este livro eram muito boas e as expectativas eram altas. Comecei desconfiada e retraída, mas aos poucos, passo a passo e linha a linha, comecei a render-me.
 
Michelle Holman escreve com uma leveza e um senso de humor notáveis e eu ri-me muito ao longo da história. O título, «Do Céu, com amor», cativou-me desde o primeiro momento, bem como a sinopse da contracapa (linda, por sinal). Quem me conhece sabe o fascínio que tenho por estes temas do além, mas nunca pensei que a história fosse retractada da forma como o foi.



Foi uma agradável surpresa, sem dramas ou demasiado mistério, nem terror à mistura. O tema da reencarnação foi bem planeado e resultou em cheio, sendo retractado com uma leveza e um humor pouco comuns. 
 
A Lisa é extraordinária, com um carácter envolvente e extremamente bem caracterizado, no seu fascínio pelas coisas boas da vida, pela amizade e pelo amor à família, e pelo seu desprezo em relação às aparências. Adorei o seu senso de humor e a forma como lidou com toda a situação. O Dan, bem, é um homem com H grande, com uma frieza, ao início, perfeitamente compreensível e que eu adorei ver desfazer-se nos braços de Lisa. Adorei a sua protecção para com ela e a forma como se compreenderam e se amaram mutuamente, no meio de todos aqueles conflitos que pareciam não ter fim. A autora soube agarrar o leitor à história de uma forma peculiar e parabilizo-a pelo enredo que arranjou. Amei a Sherry, na sua força e, simultaneamente, incredulidade, e no seu amor à irmã, e gostava de ver de que forma continuaria a sua história com o irmão de Dan. Acho que tinha pernas para andar.
 
E o que dizer do final? Fez-me sorrir. Acho que não podia terminar de outra forma. Senti que estava perante um casal perfeito, duas pessoas que tinham de encontrar-se, porque têm tudo a ver uma com a outra, um amor que foi crescendo e que se tornou naquilo que todos queremos: completar o nosso coração com a metade que falta, independentemente das suas diferenças.  
 
Já soube que vai haver filme e eu lá estarei para o ver! :) Quanto a próximos livros da autora, contem comigo. Este, pelo menos, é um bom livro para se ler nas férias, seja Inverno, seja Verão, relaxante e romântico na medida certa, que vai tocar os corações mais românticos.
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Opinião - A Praia das Pétalas de Rosa» - Dorothy Koomson

Há livros cujas primeiras frases nunca esqueço, e esses são sempre os meus preferidos. «É aqui que a minha vida começa» é apenas o início de um grande romance, da autoria de Dorothy Koomson, a minha estreia com a autora e, devo dizer, que estreia! Adorei «A Praia das Pétalas de Rosa» e todas as reviravoltas inesperadas que a autora soube trabalhar, e adorei a forma como a obra foi escrita, alternando entre passado e presente, sempre muitíssimo bem explícito, com uma escrita simples, fluída e intensa. Adorei o facto de ninguém ser o que parecia, ao início, o que me deu espaço para imaginar, e adorei surpreender-me até à última linha.
 
 


É uma história sobre amizade, amor e confiança, e confesso que me senti triste em muitas das páginas, pelas amizades e pelos amores perdidos, e pela desconfiança que a personagem principal, Tami, foi obrigada a adquirir para desvendar a verdade. Esta história fez-me pensar em quão cegos somos, por vezes, quando damos as coisas por garantidas, e entristeceu-me ver até que ponto pode chegar um amor e uma história de vida, moldada pela passagem dos anos e pela mudança das personalidades e dos estilos de vida de cada um. É também uma questão de escolhas, mas não deixou de entristecer-me aquilo em que Tami e Scott se tornaram. A Tami foi sempre, para mim, uma mulher forte e independente, com uma noção muito vincada sobre aquilo que queria da vida, mas o amor de Scott acabou por lhe transformar as escolhas, incluindo uma carreira de sucesso, e Tami passou a ser não mais do que uma mãe e uma dona de casa, dedicada às filhas, ao marido e à família, no fundo. Fez-me crer que era feliz com esta escolha, mas penso que se perdeu algures pelo caminho, por falta de outra opção. O Scott não foi, para mim, um homem que me tenha deslumbrado, mas enterneceu-me a relação entre ambos, aquela amizade turbulenta, o namoro descriminado e a luta por uma união e um casamento feliz, contra tudo e contra todos. Por vezes, nem o amor basta, e a verdade é que, por muito que custe admitir, por vezes as coisas mudam, com o passar dos anos. Senti pelo Scott raiva e tristeza ao mesmo tempo, e o mesmo posso dizer da Beatrix, e até eu me senti mal por ter desconfiado, em certa altura, da Mirabelle, uma personagem fiel e a musa da Praia das Pétalas de Rosa, até ao fim.
«A Praia das Pétalas de Rosa» é uma história e uma lição de vida, que nos ensina a nunca nos esquecermos de nós próprios, nem por um marido ou por um filho. Uma obra que ainda tem a mestria de nos levar à lenda desta praia, romântica e imperdível. Uma história realista, com um final realista, que me fez desejar ler outros romances da autora. Uma excelente estreia, sem dúvida.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Opinião - Traída pelo Destino - Emma Wildes

«Traída pelo Destino», de Emma Wildes, é o segundo volume desta trilogia que começa com «Sussurros ousados», a minha estreia com a escritora que, confesso, me arrebatou. Neste segundo volume, a história já não incide sobre Lady Cecily e Lorde Augustine, um casal que tenho guardado na memória e no coração, mas sim na irmã deste, Lady Lilian, e Damien, um homem que ela conhece nas piores circunstâncias, depois do escândalo por que Lilian já tinha passado.



Os dois acabam por encontrar-se numa biblioteca, trancados à chave, e é aí que tudo começa. Confesso que adorei este início e esta ideia de romance pautado pela sensualidade que estes dois jovens nos transmitem desde o primeiro momento. Senti-me arrebatada logo nas primeiras páginas, na descontracção de Damien e nos recuos de Lilian, por razões já conhecidas no primeiro volume, mas à medida que a história foi avançando, foi esmorecendo. Embora tenha gostado do romance entre os dois e da veia policial que a autora inseriu na história, com alguns desaparecimentos e outras mortes que Damien, já conhecido como eterno espião, foi obrigado a desvendar, o romance tornou-se, talvez, rápido demais, com tudo a acontecer demasiado depressa, sem dar tempo ao leitor de se habituar ao casal e à sua história de amor. O que realmente fez valer a história, a meu ver, foi a relação entre James e Regina, uma união muito pouco comum, cativante e inspiradora, que me fez desejar, ao longo das páginas, que estes personagens surgissem mais vezes e me recordassem o valor da autora.
O final soube-me a muito pouco. Achei-o demasiado pacífico e muito pouco cativante, o que me levou às três estrelas, mas é inegável a forma deslumbrante como Emma Wildes preenche as suas páginas, com uma sensualidade e um erotismo sem igual, uma escrita floreada e bonita, que nos faz sorrir. Neste ponto, não desiludiu, mas Lilian e Damien não ficarão na minha memória, tal como aconteceu com Cecily e Augustine, um primeiro volume que só podia ter começado com o pé direito. Fico a aguardar o próximo e espero deslumbrar-me.
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

E depois do Anjo, vem o Diabo

Boa noite, leitores,
Hoje é dia de actualizar o blog, depois de algum tempo desprezado. É verdade, não lhe tenho ligado muito, mas não por falta de ideias ou de vontade de escrever, pelo contrário. A verdade é que me tenho dedicado muito à escrita daquele que foi o segundo romance que escrevi, «O escultor», e que nunca publiquei. É um género diferente daquilo que tenho feito até aqui, um romance policial com uma carga sentimental muito forte, portanto peço-vos que me perdoem a ausência, mas tenho estado a trabalhar para vocês. É verdade, estou a criar um amor forte entre os meus dois personagens principais, um amor que vai crescendo de capítulo a capítulo e que me tem dado um gozo enorme. Tenho apostado também muito nas personagens secundárias e, inesperadamente, posso dizer que me apaixonei por elas. A acção decorre no Verão e é isto que me faz lembrar: um paraíso na praia, no meio de um desaparecimento inesperado e de um possível crime que vai mudar para sempre as vidas de Alice, Mariana e André.



Conto, de momento, com 295 páginas no word, e estou mais ou menos a meio da história. Estou tão contente com o rumo que está a tomar! Eu sei que vocês, leitores, querem notícias para já e eu também as quero, mas para já, tenho para vos oferecer «As Gotas de Um Beijo», com lançamento marcado para o dia 30 de Novembro, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal de Loulé. É verdade! está quase! E tenho surpresas preparadas para os meus leitores! Estou tão ansiosa com este livro e com a primeira opinião que terei de vós! Só quero que o devorem e que o amem como eu. É uma história de amor e de amizade bonita e real e mal posso esperar para a ter nas mãos.
 
E é isto. Já tinha dito uma vez que é muito interessante partilhar com os leitores o processo de uma história, de um capítulo a um manuscrito e de um manuscrito a uma obra, porque os vossos incentivos e opiniões também me fazem continuar. Um dia, um dos meus colegas de redacção disse-me: "Não publiques já «O escultor». Podes sempre melhorá-lo". Hoje eu digo: "Palavras sábias. Obrigada, Rodrigo. É o que estou a fazer. Se visses o meu escultor hoje! A história é a mesma, os personagens também, mas é tudo diferente e melhor! És um homem íntegro e sensato que me fez crescer ao longo dos anos e o primeiro a ler alguma coisa escrita por mim. Sem ti, não teria chegado à primeira publicação". É caso para dizer que depois de trabalhar no Anjo, vem o Diabo, porque o escultor não é mais do que isso. Enquanto o «Anjo do Diabo» aguarda mais apreciações-beta, o escultor segue o seu caminho. Obrigada por tudo e fiquem atentos às novidades :)
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

«As Gotas de um Beijo» já tem capa! :)

Para os leitores mais curiosos, segue abaixo a capa do meu segundo romance, «As Gotas de um Beijo», com publicação prevista para perto do Natal, pela Alfarroba Edições :D Deixem-me as vossas opiniões!



E para quem gostaria de saber como é que esta história surgiu, deixo aqui a minha própria opinião sobre o livro e os personagens http://www.goodreads.com/review/show/637929531
 
Escreva o que escrever, esta história será sempre especial para mim, por todos os motivos do mundo. E tem sido assim a minha vida: escrever, ler, escrever, trabalhar e escrever, porque isto é mais do que um trabalho: é prazer. Quando escrevo, não vejo capas, nem publicações, nem vendas. Vejo histórias, personagens e vidas e apaixono-me completamente por todas elas. Adoro e detesto, rio e choro e...é viver, a leitura e a escrita, mais do que qualquer coisa.
 
Estou ansiosa para colocar esta história nas vossas mãos e espero que a apreciem, porque é minha, mas quando a lerem, será vossa e de toda a gente. :) 
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domingo, 9 de junho de 2013

«Anjo do Diabo» terminado e em revisões

Bem, hoje é dia de actualizar o blogue e trago-vos notícias sobre o meu terceiro romance. Terceiro?, perguntam-me vocês. E o segundo? Eu também quero o segundo, mas «As Gotas de Um beijo» está ainda em avaliações, enquanto eu trabalho em histórias novas para vos contar. Digo-vos, no entanto, que até ao final do ano quero o meu segundo romance longe da gaveta e nas vossas mãos. É uma história de amor que gosto tanto e estou ansiosa para que o leiam! Não é um bom presente de Natal? :)
Quanto ao terceiro, «Anjo do Diabo» - título provisório, terminei-o esta semana com 336 páginas no word e encontro-me de momento em revisões do mesmo. É tão bom escrevermos algo de que gostamos e confesso que, com este livro, me senti triste em algumas partes, feliz noutras. Não posso contar-vos tudo, com muita pena minha, mas esta é a história de Clara, uma mulher que encontrou alguma estabilidade no casamento, depois de uma relação quase doentia que lhe fez muito mal e que durou onze longos anos. Um passado doloroso marca a vida desta mulher que podia ser feliz, não escondesse sonhos e segredos que deixou para trás e que regressam para destruir tudo aquilo que construiu, um amor aos outros, a si mesma e à família, de uma forma que só uma mulher e uma mãe pode fazer. Neste livro, quis criar um vilão que não é um vilão de gema, e as explicações ficam por aqui, pois não quero estragar-vos a festa, mas o que posso dizer? Eu adoro o meu vilão e adoro os meus personagens, e a história e o final! Tudo ainda pode ser mudado, mas prometo que será sempre para melhor! Quero que odeiam e amem os personagens ao mesmo tempo, pois é mesmo esse o trabalho de um escritor, acalentar sonhos ou destruí-los, quando isso é necessário, criar realidades paralelas e inexistentes, mas que podiam existir. E porque quem corre por gosto, não cansa, e porque escrever me dá prazer, continuo a trabalhar em histórias novas e esta, se os anjos e os diabos ajudarem, estará nas vossas mãos no final do próximo ano. Agora é rever, rever e rever, sempre com a esperança de melhorar, trabalho, esforço e dedicação e, claro, muito amor à arte!
 
Deixo-vos com uma fotografia do fotógrafo Rui Canelas, cujo trabalho podem ver aqui https://www.facebook.com/pages/Rui-Canelas-Photography/509650879091978?fref=ts, não só porque é um excelente fotógrafo, mas também porque esta modelo, Andreia Silva, tem todas as características da minha Clara e até a mota se insere na sua história. O próprio fotógrafo me sugeriu que fosse ele a fazer uma fotografia da modelo para a capa do livro e eu, claro, aceitei :) Curiosos?



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terça-feira, 28 de maio de 2013

O primeiro rosto d'As Gotas de um Beijo

As Gotas de um Beijoé o meu segundo romance e ainda não está publicado, mas é com enorme prazer que disponibilizo aos leitores a capa provisória do livro, feita por Ana Ferreira, licenciada em Línguas, Literatura e Cultura, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e também blogger no blogue Illusionary Pleasure, que também muito me ajudou a melhorar o romance.
 
 


Disponibilizo ainda, na página do livro no goodreads, os dois primeiros capítulos da obra para quem quiser ler :) http://www.goodreads.com/book/show/17985074-as-gotas-de-um-beijo
 
 
É um romance diferente da primeira obra, «O Intruso», e devo dizer que encontrei nele finalmente a minha praia. Adorei escrevê-lo e sinto-o com grande intensidade em cada poro do meu corpo. Amei e sofri com as personagens e espero que os leitores possam sentir o mesmo. Encontrei neste romance a minha essência. Fui eu que o criei, mas aprendi muito com ele e com cada uma das personagens. Talvez não se ame uma única vez e uma única pessoa. Talvez possa ser possível amar várias pessoas de formas diferentes. Terá de haver sempre uma escolha? Haverá escolha possível? Por vezes, não temos respostas, mas sei que é este tipo de romance que quero escrever para o resto da vida.
Espero que apreciem a leitura deste excerto, ao ponto de quererem a sua continuação. Espero também, em breve, ter notícias para vos dar :)

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Dias poéticos

Bem, este post devia ter sido feito ontem, porque estava particularmente poética, mas não tive tempo, exactamente por isso. Consegui escrever um novo capítulo do meu terceiro romance, mais precisamente o capítulo 11.º, estando de momento com 222 páginas no word. É maravilhoso quando escrevemos algo que gostamos e que os outros gostam também. É o tipo de capítulo que gosto, sentimental, emotivo e algo dramático, e consegui exactamente o que queria. No entanto, e penso que os autores terão sempre esta dúvida, embora eu tenha gostado do que escrevi, temia que aqueles que lessem não gostassem, e por muito que escrevamos, penso que essa incerteza e insegurança vai sempre aparecer. A minha amiga, blogger e leitora-beta Ivonne Zuzarte está a acompanhar o desenvolvimento desta obra e a ajudar-me imenso a melhorá-la, a quem agradeço pelos incentivos e pelos excelentes comentários que por vezes me faz, o que me leva a amar ainda mais aquilo que faço. Eu tenho sempre vontade de escrever, mas ela incentiva-me ainda mais a fazê-lo e agradeço por isso. Obrigada por gostares tanto da história e dos personagens como eu. Ok, quase tanto como eu, porque penso que os autores vêem sempre aquilo que fazem com outros olhos, talvez ainda mais apaixonados ou, pelo contrário, menos, quando as coisas não nos agradam.
 
Portanto, ontem foi um dia produtivo e que me deixou com um sorriso no rosto. Agora é continuar, porque vou entrar na recta final e preciso de muita concentração e inspiração. Deixo-vos aqui a sinopse provisória do romance com um título também provisório, «Anjo do Diabo», dedicado a Andreia Lima, uma amiga do coração.



 

Curiosos? Primeiro, ainda vem o segundo, «As Gotas de um Beijo», título escolhido pelos leitores, e mais à frente farei um post sobre isso, provavelmente intitulado «Quem espera sempre alcança...ou desespera?» :)
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Mês dos autores portugueses

Enquanto ando em revisões do meu terceiro romance, tenho dedicado o mês de Maio à leitura de obras de autores portugueses. Depois de terminar «Anjos Negros», o primeiro romance da autora Soraia Pereira, estou de momento a ler «Soberba Tentação», de Andreia Ferreira, o segundo volume da saga. Quem já leu? :)
 
 
 
É um romance sobre vampiros, lobisomens, anjos e demónios e seguem -se outros nomes e géneros da literatura portuguesa, que me sorriem da prateleira, nomeadamente Célia Loureiro, autora da obra «O Funeral da nossa mãe», Liliana Lavado «Inverno de Sombras» e Carla M. Soares «Alma Rebelde». Quem já leu e quais as vossas opiniões? Estou ansiosa para pegar em todos eles e espero devorá-los.
Quem ainda não tem o hábito de se deixar levar por aquilo que é português, não conhece o talento daquilo que temos. Sugiro que tentem e que dêem uma oportunidade ao que é nosso :)
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sábado, 11 de maio de 2013

Autores portugueses na prateleira e no coração

Pois é, hoje cometi uma pequena loucura quando dei por mim na livraria Bertrand, no Fórum Algarve, e acabei por comprar dois livrinhos de duas autoras portuguesas! É verdade, Liliana Lavado, publicada recentemente pela Marcador - Editorial Presença - com a obra «Inverno de Sombras», e Carla M. Soares, publicada pela Porto Editora com o romance «Alma rebelde». E sendo duas autoras portuguesas, terá sido isto uma loucura? Não me parece, porque o que é português é bom e devemos saber valorizá-lo e promovê-lo! Vejam lá se não são lindos os meus livrinhos novos:



Quem leu, sei que adorou. Quem não leu, deixo-vos aqui as sinopses :)
 
Inverno de Sombras
 
Em 1833, em Lisboa, cinco monges reúnem-se para decidir o destino a dar a uma caixa secreta e à sua chave. Muitos anos depois, uma família ainda as guarda, escondidas do mundo através das gerações. Mas há alguém que entende que é a chegada a hora desse poder lhe pertencer e está decidido a encontra-las e a fazê-las mudar de mãos.

Os protagonistas desta história são seres mágicos, feiticeiros poderosos sedentos de sangue. Feitiçaria, magia, segredos e uma história de amor inesquecível percorrem alguns dos lugares mais conhecidos de Lisboa e a zona mais sinistra de Paris, numa guerra colossal de feiticeiros dominados por uma obsessão que culmina numa das maiores batalhas que jamais vista.
Numa autêntica caça ao tesouro, as peças vão-se movendo como num jogo de xadrez, com momentos em que o tempo fica parado e é preciso suster a respiração até que possamos perceber o que escondem as motivações de Danton, o protagonista desta história, filho de dois poderosos feiticeiros, e dos estranhos seres mágicos que o acompanham.

O passado colide com o presente e tudo acontece…mas não como todos esperam.
 
 
Alma Rebelde
 
No calor das febres que incendeiam a Lisboa do século XIX, Joana, uma burguesa jovem e demasiado inteligente para o seu próprio bem, vê o destino traçado num trato comercial entre o pai e o patriarca de uma família nobre e sem meios.
Contrariada, Joana percorre os quilómetros até à nova casa, preparando-se para um futuro de obediências e nenhuma esperança.
Mas Santiago, o noivo, é em tudo diferente do que esperava. Pouco convencional, vivido e, acima de tudo, livre, depressa desarma Joana, com promessas de igualdade, respeito e até amor.
Numa atmosfera de sedução incontida e de aventuras desenham-se os alicerces de um amor imprevisto... Mas será Joana capaz de confiar neste companheiro inesperado e entregar-se à liberdade com que sempre sonhou? Ou esconderá o encanto de Santiago um perigo ainda maior?
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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Escrever, escrever...e ler

Com o meu segundo romance revisto e encaminhado, tenho estado a fazer uma reviravolta no terceiro, «Anjo do Diabo» - título provisório - um livro dedicado a uma grande amiga, Andreia Lima, e à família maravilhosa que tem. As revisões e rescrições não seriam nada sem a ajuda de leitores-beta que nos ajudam diariamente e que têm uma paciência extrema para nós, autores, uns chatos insuportáveis! E neste meu terceiro livrinho, tenho contado com a preciosa ajuda de uma amiga e leitora-beta, Ivonne Zuzarte, que, coitada, me tem aturado todos os dias com devaneios de amor, noites de inspiração, dias menos inspirados, personagens malucas, outras santinhas, outras minimamente aceitáveis e algumas irritantes. Obrigada, Ivonne, por todo o esforço que tens feito nesta batalha diária, porque ninguém disse que aquilo que dá prazer, não dá trabalho.
 
Os autores e os livros deviam ser mais valorizados, porque desengane-se quem pensa que uma boa história é fácil de escrever. Por vezes, vemos as coisas à nossa maneira e é-nos difícil vermos pelos olhos dos outros, pelo que sim, precisamos deles, e sobretudo de pessoas que entendem do assunto! Felizmente, tenho tido a sorte de encontrar sempre as pessoas indicadas para me ajudar, e desde já volto a agradecer à Liliana Novais, Sandra Sousa, Ana Ferreira e Ivonne Zuzarte pelo tempo disponibilizado.
 
Hoje sinto-me bastante feliz, pois terminei mais um capítulo deste romance e fiquei satisfeita com o resultado. Resta-me esperar pelo feedback! E agora, para descontrair, nada melhor do que ler um livro com uma frescura fantástica, inovadora, com uma pitada de sobrenatural e comédia ao mesmo tempo. Ela é uma jovem autora, Soraia Pereira, e «Anjos Negros» é a sua primeira obra. Romance, acção e muito divertimento preenchem esta história que, confesso, estou a gostar muito e aconselho. Quem já leu? :)

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domingo, 5 de maio de 2013

Dia da Mãe

Mãe não se compra, nem se vende, não se empresta, nem se troca, nascemos dela e vivemos com ela, nos gestos, nas palavras e nas recordações. Mãe é insubstituível, nos melhores e nos piores momentos da vida. Contigo, ouço música e danço, porque me ensinaste a gostar. Contigo, ginastico e escrevo, porque me ensinaste a amar.
 
 
 
Sou aquilo que fizeste de mim, nos valores e nas paixões, nos livros que puseste na minha estante, nas histórias que contaste e naquelas que fizeste. Hoje é um dia especial, porque é o teu dia e porque estás ao meu lado, e porque sem ti, não seria o que sou hoje, nem faria o que faço. A cada passo que dou, estás lá, a cada gesto e a cada palavra escrita. És mais do que tudo, uma palavra e um sentimento indecifrável. Obrigada e um FELIZ DIA DA MÃE :)

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Livros com magia


É só um devaneio meu ou serei a única a pensar que existem mesmo livros com magia? Gostava de poder dizer-vos "quase perdi a cabeça no Continente", mas a verdade é que perdi mesmo! Tentei obrigar o meu corpo a evitar a secção de livros, mas ele não obedeceu e acabei por sucumbir ao poder da sinopse de «Menina rica, menina pobre», de Joanna Rees, e trazer o livro para casa. Já para não falar da capa, que é lindíssima! Comprovem.
 
 
 
 
A história fascinou-me completamente e senti-me a ser sugada para dentro do livro sem que pudesse evitá-lo. Vejam lá se não concordam:
 
Thea e Romy são duas lindas bebés cujo futuro é ditado por uma moeda atirada ao ar. Separadas e vendidas na calada da noite, os seus destinos não podiam ser mais diferentes. Thea é enviada para os Estados Unidos, onde a espera uma vida de privilégio e luxo. Romy é internada num violento e degradado orfanato na Alemanha de Leste. Embora vivam em continentes diferentes, os seus caminhos vão cruzar-se ao longo dos anos, sem que nenhuma conheça a identidade da outra. Mas os seus mundos acabarão por colidir um dia. Face a uma tragédia iminente, com tudo o que lhes é mais querido em jogo, elas têm apenas duas opções: destruírem-se mutuamente ou unirem-se, arriscando as próprias vidas, para descobrir a chocante verdade sobre o seu passado.

Das vielas decadentes de Londres aos arranha-céus de Nova Iorque, das montanhas geladas da Europa de Leste às exuberantes praias das Caraíbas, duas mulheres unidas pelo poder invisível dos laços de sangue constroem as suas vidas numa luta permanente contra a arbitrariedade do acaso.
 
Vai ser a minha estreia com a autora e só espero deslumbrar-me. Quem já leu? :)
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Noites de inspiração

As noites são para mim uma fonte de inspiração. Admito que tenho uma veia de vampira e que isso me leva a ficar acordada durante a noite, a olhar para o tecto e a pensar em histórias de amor.




Não, não penso em morder ninguém. Não sou a típica menina do sobrenatural, sou adepta de romances muito reais e custa-me a crer que algum dia venha a escrever fantasia. Mas nunca se sabe e a verdade é que a literatura sobrenatural me tem surpreendido muito pela positiva ao longo do ano. Tenho de confessar: os vampiros fascinam-me e sei que não sou a única a senti-lo :)

Mas o tema de hoje é a inspiração. Dou por mim deitada na cama a pensar em personagens, histórias e diálogos fascinantes, mas seria uma loucura levantar-me de madrugada para escrever, portanto armazeno aquilo que pensei no melhor recanto da mente e tento dormir. Na manhã seguinte, está lá tudo. Ok, talvez não tudo, mas a ideia geral, e penso que estes devaneios à noite resultam mesmo. Quem faz o mesmo para se inspirar? :)
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quarta-feira, 1 de maio de 2013

«O Intruso» faz um ano

Queridos seguidores,
 
O meu feriado do dia 1 de Maio foi passado a passear pelo interior do concelho de Loulé, com principal destaque para a freguesia de Alte, onde as ruas são estreitas e tradicionais, onde tudo parece pequeno e acolhedor. É uma boa vila para apreciar as casinhas típicas que enchem as ruas, os pequenos parques para merendas e um pequeno lago onde os patos e os peixes fazem os seus passeios e lutam entre si por um pedaço de comida.
 
Neste primeiro dia de Maio, as portas e as janelas das casas são enfeitadas com flores e giestas amarelas e são feitas à mão bonecas de palha enfeitadas, as chamadas "Maias", que tive o prazer de encontrar. Infelizmente, o sol não parou muito tempo por aquelas paragens, quando na semana passada, no mesmo local, as temperaturas marcavam pelo menos mais dez graus centígrados. Oh, sol, volta! Não sejas tímido!
 
Curiosamente, e isto penso que poucos sabem, foi no dia 1 de Maio do ano passado que comecei a escrever «O Intruso». Sim, é verdade! Recordo-me que estavam todos muito entusiasmados com os caracóis e eu nem sequer gosto de caracóis, portanto decidi refugir-me em casa e escrever a história de Sara :) O dia 1 de Maio será por isso sempre muito especial.
 
 
 
É claro que este dia foi também aproveitado para ler mais um pouco de "Sonhos Proibidos", de Lesley Pearse, que está a ser extraordinariamente bom! E agora é tempo de ler...e escrever. Quem vai acompanhar-me? :)      
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terça-feira, 30 de abril de 2013

Um post de Boas-Vindas

Queridos leitores,
Este é o primeiro post no meu blogue oficial de autora, criado com a preciosa ajuda de uma amiga e leitora- Beta que tanto me tem apoiado nesta jornada pela literatura, Ivonne Zuzarte, também administradora do blogue Desejos de Alma. Quem ainda não conhece, tem aqui uma boa oportunidade para visitar.
Neste espaço, vou dar-vos a conhecer regularmente aquilo que tenho andado a fazer ao nível da escrita e da leitura, duas grandes paixões.
Depois de ter publicado em Novembro de 2012 o meu primeiro romance, «O Intruso», pela Chiado Editora, terminei recentemente as revisões da minha segunda obra, que contou com a grande ajuda de Ana Ferreira, licenciada em Línguas, Literatura e Cultura, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e também blogger no blogue Illusionary Pleasure. Sem ela, não teria conseguido fazer do romance «As Gotas de Um Beijo» aquilo que é, tendo sido alvo de excelentes críticas daqueles que já leram o manuscrito, a quem agradeço também, nomeadamente à Ivonne Zuzarte e Sandra Sousa, administradora do blogue Mil Estrelas no Colo. O romance encontra-se neste momento à espera de aprovações e portanto sintam-se à vontade para me desejar boa sorte :) É uma história muito ao meu estilo, daqueles romances queridos e fofinhos que eu adoro, e só espero que vocês, leitores e autores, possam sentir o mesmo. Perdi algumas noites de sono a trabalhar nele, mas posso dizer com orgulho que valeu a pena.

Enquanto este novo romance não chega às vossas mãos, aproveito para dizer que «O Intruso» ainda está disponível e que ainda tenho alguns na prateleira para quem quiser agarrá-los. Portanto sintam-se à vontade para me contactar.





Em relação às leituras, estou neste momento a ler «Sonhos Proibidos», de Lesley Pearse, e estou simplesmente a adorar! Quem já leu? Quem será o primeiro a deixar-me um comentário? Já agora, deixem-me também a vossa opinião quanto ao blog e se gostarem, sigam-me! Boas leituras e muitos sonhos :)
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Fotografia

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