quinta-feira, 28 de novembro de 2013

«As Gotas de um Beijo» apresentado na Biblioteca de Loulé


Este sábado, dia 30 de Novembro, pelas 15 horas, irei lançar o meu segundo romance, «As Gotas de um Beijo», na Biblioteca Municipal de Loulé, uma obra editada pela Alfarroba Edições.

A obra trata a história de David, um homem solitário, desde que o seu casamento de vinte anos terminou. É no stand de automóveis que dirige que afoga as memórias do passado e a solidão do presente. Afastado de casa e dos filhos, é obrigado a gerir sozinho as acções e as escolhas que fez ao longo da vida, nas quais Diana, uma amiga de infância que considera irmã, tem um papel fundamental. Diana é o seu porto de abrigo e o seu braço direito, mas foi mais do que isso durante o seu casamento agora destruído.
 
 

A afinidade entre David e Diana, também divorciada, é quebrada pela chegada de uma mulher ruiva que revela muito pouco de si própria. Laura é atraente e misteriosa, e a atracção entre si e David é mútua e intensa. Será ela a mulher doce e simples que aparenta ser? Entre a joalharia e o stand, passa a alternar-se a languidez dos dias com a turbulência das noites e David acaba por se embrenhar num mundo perigoso de segredos, mentiras e traições. Dividido entre duas mulheres, estará David a encaminhar-se para o fundo do abismo?

A apresentação contará com a presença da jornalista Petra Luz, da escritora e professora Sandrine Sousa e do Adjunto do Presidente da Câmara de Loulé, Carlos Carmo.
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Uma vida ao teu lado - Nicholas Sparks - OPINIÃO

Confesso que já tinha saudades de Nicholas Sparks, da simplicidade com que escreve as suas histórias e da intensidade que envolve cada um dos seus personagens. É, como não podia deixar de ser, mais um livro que nos leva, por vezes, às lágrimas, e que nos obriga a pensar na vida, mais do que uma vez.




Ao contrário do que é habitual, porém, em «Uma vida ao teu lado», o autor escreve duas histórias paralelas, envolvendo dois casais que não podiam ser mais distintos e separados pelo tempo.
 
Numa ponta da linha, temos Ira e Ruth, ele com 90 anos e ela já falecida, mas que lhe fala ao ouvido durante um trágico acidente que o encurrala durante grande parte da história, onde ficamos a saber aquilo que os uniu e separou. Na outra ponta, temos Sophia e Luke, ambos na casa dos vinte, ela com uma vida despreocupada na faculdade, ele com uma história, a meu ver, muito interessante, sendo um montador de touros quase por obrigação para salvar o rancho da mãe.
 
Devo dizer que Ira e Ruth salvaram a história. Ele é um homem às direitas, como já não se fazem homens. E o próprio o confessa na primeira frase do livro: "Por vezes, penso que sou o último da minha espécie". Ira é um homem que viveu sempre consoante as regras e que amou uma mulher mais do que a si mesmo. Amar o outro também é amarmos aquilo que o outro ama e ele fê-lo com uma mestria que me comoveu imenso. Nicholas Sparks retrata este amor como tão bem sabe fazer, com profundidade e verdade, e leva-nos a viajar com aquele casal aos sítios que visitou, às pessoas que conheceu e à forma como amou. Adorei a forma como a sua história foi contada, na iminência da morte, dentro daquele carro, prestes a cair da colina, com Ruth sempre presente, a falar-lhe ao ouvido, com todas as idades ao mesmo tempo. Foi um amor que me arrebatou. 
 
A história de Sophia e Luke vai interligar-se com a deste casal de uma forma impressionante, muito bem pensada, que me fez arder os olhos nas últimas páginas e pensar: "o mundo é justo, para gente justa". Adorei a história de Luke e toda aquela situação da mãe, mas por algum motivo, a Sophia, na minha opinião, não encaixou. Achei-a deslocada da história, penso que a aproximação entre ela e Luke se deu demasiado depressa, sem grande intensidade, e nunca acreditei verdadeiramente naquele amor repentino. Continuo com a ideia que não têm muito a ver um com o outro, e não sei como poderia a relação resultar. Foi um casal que não me caiu bem. É, ainda assim, uma história bonita, como Nicholas Sparks já nos habituou, e tanto Ira como Ruth ficarão guardados na minha memória e no meu coração. 
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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Hora tardia - Aniversário do blog «O Sofá dos Livros»


É tarde e sabia que o devia ter feito mais cedo. Mas ainda é tempo, porque há sempre tempo para ler e para escrever. Hoje, ainda é dia, e embora os meus dias tenham sido sempre curtos demais, neste mundo das letras, das palavras, das histórias e dos sentimentos, não posso negar a ninguém um pedido, quando me pedem que escreva, e quando esse pedido é um convite tão especial.
 
 

Foi mais um dia de sol e de calor, em meados de Novembro. É estranho, não vos parece? Estas temperaturas tão altas, num mês como este, que antecede Dezembro, o Natal e a neve, pelo menos nos nossos sonhos. Mas devo dizer que é reconfortante escrever com o sol a brilhar do lado de fora. Ora, tretas! É sempre reconfortante escrever, mesmo com frio e chuva a cair do outro lado da janela. Podemos escrever sobre sol, quando chove, e podemos escrever sobre a chuva, quando faz sol. É maravilhoso, não é? Até onde o mundo das letras nos pode levar? E é de letras que vos quero falar.

Foi neste mês, em 2012, que dei a conhecer as minhas letras ao mundo. Não vou vangloriar-me, porque hoje não é o meu dia, é simplesmente o dia do primeiro blog que me leu e criticou, e que eu descobri por acaso na internet.

Este romance de estreia é surpreendente (...) um livro empolgante que nos deixa sem fôlego.

Foi esta a primeira frase que me fez olhar para o Sofá dos Livros e decidir sentar-me nele a ler o resto. Não conhecia a Liliana, nem ninguém do mundo dos blogues, confesso, quando li esta crítica, e podem imaginar como fiquei entusiasmada ao perceber que era a primeira opinião ao meu romance. O que tinha dito eu? Que não queria vangloriar-me? Sei que já estou a fazê-lo, mas é também uma forma de vangloriar a Liliana e o trabalho que tem feito com os livros e os autores. São blogues como o dela que nos levam ao mundo, que nos dão a conhecer, que transformam as nossas letras em histórias de vida reais, para pessoas reais. Foi também ela a primeira pessoa a fazer-me uma entrevista sobre os meus escritos e quero parabilizá-la por este dia tão especial, apenas mais um de tantos que se seguirão.

Ela pediu-me que escrevesse um conto, mas saberei escrever contos? Gosto de longos romances, longos pensamentos e páginas e páginas de palavras e...não sei se saberia escrever um conto que alguém desejasse ler. É mais difícil do que parece, pôr tantas palavras e tantos sentimentos em algo tão pequeno. Sou demasiado descritiva e...sim, é um assunto a pensar, mas a verdade é que ando tão absorvida nos meus projectos que não tive tempo de pensar em fazê-lo. Gostaria de fazê-lo bem, não de fazê-lo apenas, e por falta de tempo, escrevo este texto. Não é um conto, nem uma história de vida, são apenas sentimentos aleatórios sobre a escrita e a arte que nós, todos leitores e alguns escritores, amamos. A arte que a Liliana ama.

Já não faz sol. Ele já não brilha lá fora, nem me aquece a vista e o coração. É noite cerrada e as estrelas brilham no céu, mas a temperatura está amena, tal como eu gosto, e sinto-me feliz por estar a fazer também aquilo que amo.

Com um livro nas mãos, sentados num sofá, podemos viajar para onde desejarmos, com quem desejarmos e da forma que quisermos. Podemos conhecer pessoas, locais e histórias de vida que nos marcam, que nos mudam, que nos tornam melhores. Existe viagem mais impressionante? Neste dia que é do Sofá dos Livros, dos mundos e das histórias que conhecemos e das vidas que ainda vamos conhecer, só posso desejar que a leitura seja acessível a todos e que nenhuma criança possa dizer um dia:

Eu não sei ler.

Que, pelo menos em dias de festa, o livro seja gratuito e acessível a todos, mesmo àqueles que não têm posses, porque também esses são gente, com direito a amar e a sonhar. E é por um mundo melhor que rezo hoje, sentada no meu sofá, com um livro no colo.

 
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Passatempo «O Intruso» - RESULTADO

Para não vos fazer esperar mais, porque quem espera sempre alcança, mas também desespera, trago-vos esta noite o resultado do passatempo de aniversário «O Intruso», que decorreu ontem, no dia em que o meu primeiro romance completou um ano. Ao todo, o passatempo contou com sete participantes, a quem agradeço muito o esforço e a dedicação ao apresentarem-me as vossas fotografias. Adorei todas elas, porém, e só porque tem mesmo de ser, tive de escolher uma, que, na minha opinião, se destacou e me levou a pensar: "ela esmerou-se". Adorei a fotografia e o esforço nela implícita. Está original e extremamente trabalhada e demonstra exactamente aquilo que eu desejava: que o leitor se revesse nela e que sentisse vontade de ler o livro, só de a observar.
 
 E sem mais demoras, a fotografia vencedora foi a de Cátia Mogo, que segue abaixo:


Parabéns, Cátia, e obrigada pela tua participação! Irás receber a partir do dia 30 de Novembro um exemplar autografado do meu novo romance «As Gotas de um Beijo», e um marcador alusivo ao livro.
 
A vencedora será contactada via facebook, por mensagem privada, ou através de e-mail.
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domingo, 3 de novembro de 2013

O Intruso faz um ano!

Este domingo, dia 3 de Novembro, «O Intruso» faz um ano.




Foi no dia 3 de Novembro de 2012 que foi lançado o meu primeiro romance e, para assinalar esta data especial, decidi oferecer um exemplar da minha próxima obra, «As Gotas de um Beijo», a ser lançada no dia 30 de Novembro, pelas 15 horas, na Biblioteca Municipal de Loulé.






 
Eu adoro oferecer livros e, se pudesse, oferecê-los-ia todos para serem apreciados e opinados pelos meus leitores. Infelizmente, não posso, e por isso, ofereço apenas um, com direito a um marcador alusivo ao livro. (Que, diga-se de passagem, é lindo, lindo, lindo, feito pela minha amiga e leitora-beta Ana Ferreira! :))Para se habilitarem a receber este exemplar, basta clicarem no link abaixo e participar consoante as regras do jogo. Tem a ver com fotografias e tenho a certeza de que vão gostar! Vamos lá, ainda têm tempo! Sorteio válido até à meia-noite! :) 


https://www.facebook.com/events/131006100419028/

Já devem estar todos fartos de me ouvir dizê-lo, mas eu adoro esta história e, por muitas vezes que a leia, continuo a gostar dela. É um livro muito especial para mim e espero que possa ser igualmente especial para quem vai recebê-lo de presente. Boa sorte! ;)
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Opinião «Do Céu, com amor», de Michelle Holman

Este livro foi uma autêntica lufada de ar fresco. Adorei! Confesso que estava um pouco de pé atrás, ao início, porque as críticas que tinha lido sobre este livro eram muito boas e as expectativas eram altas. Comecei desconfiada e retraída, mas aos poucos, passo a passo e linha a linha, comecei a render-me.
 
Michelle Holman escreve com uma leveza e um senso de humor notáveis e eu ri-me muito ao longo da história. O título, «Do Céu, com amor», cativou-me desde o primeiro momento, bem como a sinopse da contracapa (linda, por sinal). Quem me conhece sabe o fascínio que tenho por estes temas do além, mas nunca pensei que a história fosse retractada da forma como o foi.



Foi uma agradável surpresa, sem dramas ou demasiado mistério, nem terror à mistura. O tema da reencarnação foi bem planeado e resultou em cheio, sendo retractado com uma leveza e um humor pouco comuns. 
 
A Lisa é extraordinária, com um carácter envolvente e extremamente bem caracterizado, no seu fascínio pelas coisas boas da vida, pela amizade e pelo amor à família, e pelo seu desprezo em relação às aparências. Adorei o seu senso de humor e a forma como lidou com toda a situação. O Dan, bem, é um homem com H grande, com uma frieza, ao início, perfeitamente compreensível e que eu adorei ver desfazer-se nos braços de Lisa. Adorei a sua protecção para com ela e a forma como se compreenderam e se amaram mutuamente, no meio de todos aqueles conflitos que pareciam não ter fim. A autora soube agarrar o leitor à história de uma forma peculiar e parabilizo-a pelo enredo que arranjou. Amei a Sherry, na sua força e, simultaneamente, incredulidade, e no seu amor à irmã, e gostava de ver de que forma continuaria a sua história com o irmão de Dan. Acho que tinha pernas para andar.
 
E o que dizer do final? Fez-me sorrir. Acho que não podia terminar de outra forma. Senti que estava perante um casal perfeito, duas pessoas que tinham de encontrar-se, porque têm tudo a ver uma com a outra, um amor que foi crescendo e que se tornou naquilo que todos queremos: completar o nosso coração com a metade que falta, independentemente das suas diferenças.  
 
Já soube que vai haver filme e eu lá estarei para o ver! :) Quanto a próximos livros da autora, contem comigo. Este, pelo menos, é um bom livro para se ler nas férias, seja Inverno, seja Verão, relaxante e romântico na medida certa, que vai tocar os corações mais românticos.
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Fotografia

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